Aço inoxidável: nem todos são iguais

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O aço inoxidável é um material resistente e durável, oferecendo maior qualidade aos produtos e não se deteriorando mesmo sob condições as mais adversas. Por essa razão, é um dos materiais mais utilizados para produção de utensílios para as mais diversas áreas de atividade.

No entanto, é claro que o aço inoxidável não é um material eterno, mesmo apresentando alta resistência à corrosão, quando submetidos a alguns meios ou agentes, variando essa resistência conforme o tipo de aço utilizado.

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Aço inoxidável: tipos e características

 

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O aço inoxidável, como sabemos, é uma liga, combinando elementos químicos como o ferro e o cromo, que apresenta grande resistência à corrosão, ao impacto e à abrasão, tendo, acima de tudo, maior durabilidade que o aço carbono.

Em se tratando de meio ambiente, o aço inoxidável não é agressivo, sendo totalmente reciclável e exigindo baixos custos de manutenção. Sua aplicação é feita em inúmeras atividades industriais, comerciais, residenciais, servindo para fabricação desde talheres até tanques e reservatórios de indústrias químicas e petrolíferas.

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Por que o aço inoxidável resiste à corrosão?

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Uma das grandes vantagens do aço inoxidável é sua resistência à corrosão, e essa resistência é causada pelos filmes passivos formados sobre a superfície do aço.

Os filmes são extremamente finos, chegando a uma espessura aproximada de 30 a 50 angstrons. Para se ter uma ideia, um angstrom é a divisão de 1 milímetro por 10 milhões. A formação do filme passivo é favorecida pela presença de meios oxidantes.

As primeiras experiências com o aço inoxidável

As primeiras experiências com o aço carbono ocorreram há mais de 160 anos, numa época em que o aço inoxidável ainda não existia. A experiência foi realizada em meios nítricos, com uma amostra de aço carbono colocada em um recipiente com ácido nítrico diluído, sendo atacado rapidamente pelo ácido e produzindo vapores nitrosos.

No entanto, outra amostra, colocada em contato com ácido nítrico concentrado, que é muito mais oxidante do que o diluído, não era atacada. Observou-se depois que, ao acrescentar água e diluir o ácido nítrico concentrado, o aço carbono voltava a ser atacado, mas em menor proporção.

A diferença apresentada era somente que a última amostra havia ficado um determinado tempo em ácido nítrico concentrado, o que levou à conclusão de que o ácido nítrico concentrado havia formado um filme sobre a superfície do aço, protegendo de um ataque posterior com o ácido nítrico diluído.

A comprovação da existência do filme foi feita através de uma raspagem no aço, mostrando o desprendimento de vapores nitrosos provenientes do ácido nítrico diluído.

Diante dos resultados da experiência, foi visto que a passividade não é um fenômeno exclusivo do aço inoxidável. A maior parte dos metais forma os filmes passivos e, de maneira geral, comprovou que quanto mais oxidável é um metal, maior é sua tendência em formar os filmes passivos.

O filme do aço inoxidável

A ideia predominante, até alguns anos atrás, era que os filmes eram formados pelos óxidos dos metais, os óxidos hidratados, e que, no caso de aço inoxidável, o filme era proveniente de um óxido de Cromo, o elemento mais oxidável da liga de ferro e cromo.

Pensava-se que o filme passivo poderia ser formado inclusive pela reação espontânea entre o Cromo e o oxigênio do ar.

Essa ideia encontrou objeções em razão de algumas experiências. Observou-se que uma barra de aço carbono, quando colocada num deserto, em atmosfera sem umidade e com temperaturas elevadas, não apresenta oxidação.

Contudo, a mesma barra, quando submersa em água com adição de nitrogênio e previamente desoxigenada, é atacada pela oxidação.

Assim, pode-se chegar à conclusão que, aparentemente, o filme passivo do aço inoxidável é formado pela reação entre o metal base e a água, sendo constituído por um oxihidróxido dos metais cromo e ferro.

O filme formado sobre o aço inoxidável é composto por duas camadas: a primeira, mais próxima ao metal, onde os óxidos são predominantes, e a segunda, em contato com o meio ambiente, onde estão os hidróxidos.

O filme não apresenta uma situação estática. Com o tempo, há uma tendência ao crescimento dos óxidos e o enriquecimento de Cromo. Trata-se de um filme muito fino e aderente e, quando formado em meio oxidante, como é o caso do ácido nítrico, muito usado em banhos de decapagem, apresenta-se ainda mais resistente.

Os filmes passivos são formados no aço inoxidável em praticamente todos os meios, o que explica sua elevada resistência à corrosão e a grande quantidade de alternativas existentes para a sua utilização.

De forma geral, o aço inoxidável apresenta boa resistência à corrosão nos meios oxidantes, que facilitam a formação e conservação do filme. Nos meios redutores, a resistência do aço inoxidável é mais fraca, já que não favorecem a formação do filme, e mesmo destruindo o que se forma.

A formação do filme passivo sobre o aço tratado e transformado em aço inoxidável possibilita o seu uso numa extensa gama de aplicações na indústria, na arquitetura, na medicina e na alimentação, entre outras.

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O papel foi inventado pelos chineses, a partir de um modelo de fabricação adaptado do papiro, inventando em 4000 a.C. pelos egípcios. Obviamente, o processo era muito artesanal e diferente do que é feito hoje pelas indústrias que utilizam de tanque de aço inox para papel. De acordo com os historiadores, quem é reconhecido até hoje pela invenção do papel é o chinês Ts’ai Lun, que foi ministro de vários imperadores durante o período em que a dinastia Han esteve sob o comando da China.

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Os imigrantes italianos e alemães trouxeram de seus países de origem o processo da vindima. Existem registros de que em 1825, um ano após a chegada dos imigrantes alemães, um cidadão chamado João Batista Orsi trouxe a região uma carta assinada por Dom Pedro I incentivando o cultivo de uvas. No início, a produção de vinho e suco de uva se limitava ao uso doméstico.

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O armazenamento de água mineral, de suco, de vinho, produtos químicos ou qualquer que seja o produto fabricado, exige muita responsabilidade. Para produtos como o leite, pequenos produtores utilizam muito o tanque de aço inox de 1000 litros.

Para que a qualidade do leite seja resguardada, é necessário eficiência e rapidez no processo. O leite bovino sai com temperatura média de 35°C. No ato da retirada, o leite mantém uma resistência natural às bactérias e outros microrganismos, mas conforme resfria, essa propriedade diminui. Por isso, a importância do processo de armazenamento e pasteurização em tanques de aço inox.

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